31.10.04


77. Cidade de Deeg (desvio na estrada de Jaipur para Agra, distrito de Bharatpur). Outrora capital dos reis Jat de Bharatpur, Deeg destacou-se após o declínio do império mogol no século XVIII. Aqui vemos o Pavilhão Sawan, no Palácio da Água. Tem a forma aproximada de um barco invertido e situa-se junto ao tanque-lago que recolhe a água da monção.

78. No interior de Fathepur Sikri, cidade deserta a cerca de 40 km de Agra, mandada construir pelo Imperador mogol Akbar em 1569 e posteriormente abandonada (por falta de água, segundo a explicação mais simples mas provavelmente incompleta).

79. Vista de uma das praças interiores de Fathepur Sikri. (Mais uma vez o cair da noite apanhou-me com um rolo inapropriado...)

80. Annop Talao, em Fathepur Sikri.

30.10.04


53. Visão geral do Forte de Amber. O Palácio-Fortaleza de Amber foi uma cidadela real dos Kachhawaha até 1727, quando a sua capital passou para Jaipur. Os governantes seguintes continuaram a vir aqui para receber a bênção da divindade da família, Shila Devi. A cidadela foi fundada em 1592.

54. Músico.

55. Um pormenor do sistema de ventilação e refrigeração do Forte de Amber.

56. Kesar Kyari Bagh, jardim à vista do Forte de Amber e que pertence ao conjunto. Tem canteiros em forma de estrelas, outrora plantados com flores de açafrão (kesar).

57. No centro do Forte de Amber, vemos o interior da Ganesh Pol, de onde as mulheres espreitavam a vida exterior a que não eram autorizadas a juntar-se.

58. Os rendilhados característicos.

59. Pormenor decorativo no Forte de Amber.

60. Subindo a encosta do Forte de Amber em elefante.

61. Aspecto dos interiores do Forte de Amber: entrada para a Sala de Audiências Privadas (Jas Mandir).

62. Ganesh Pol, porta de três andares que, pela parte superior, está ligada aos aposentos privados onde se encontravam as mulheres em reclusão.

63. O pátio para audiências públicas (Diwan-i-Aam) no Forte de Amber .

64. Jal Mahal (Palácio das Águas), 8 km a norte de Jaipur. Durante a monção as águas do lago Man Sagar sobem e o palácio parece flutuar como uma miragem.

65. Materiais para estampagem de tecidos.

66. Tecelão.

67. Movimento de rua na hora do almoço. Experimente atravessar: encha os pulmões de ar, à cautela não feche os olhos, siga uma trajectória previsível a uma velocidade constante (para que os outros saibam com o que podem contar) e verá que é tudo mais fácil aqui do que em Palermo ou talvez até mesmo em Roma.

68. Em Jaipur, o Jantar Mantar, que é o maior dos cinco observatórios astronómicos construídos pelo Marajá Jai Singh. Numa coisa as concepções de instrumentação científica do homem eram muito modernas: ele acreditava que a potência dos instrumentos, proporcionada pelo seu gigantismo, era um factor decisivo para a sua precisão. O que vemos aqui (aquela "parede" enorme com um perfil inclinado) é a peça mestra de um relógio de sol com 23 m de altura.

69. Parcialmente escondido pelo grande relógio de sol, vê-se ao fundo a traseira do que resta do Palácio de Vento.

70. O Palácio do Marajá, visto do observatório (à vista desarmada). Fechado ao público (o marajá habita-o). O "marajá" já não é marajá (no sentido político do termo), mas ainda é rico e tem o poder que daí resulta. As suas incursões especificamente políticas é que parece que têm dado pouco resultado. Se ele lesse mais os nossos jornais saberia que é mais eficaz controlar o poder do que deter o poder...

71. Este é o "pequeno" relógio de sol. Mede a hora local de Jaipur com uma precisão de 20 segundos.

72. Rajendra Pol. Entrada do Palácio da Cidade de Jaipur. Os dois elefantes que flanqueiam a porta estão esculpidos cada um num bloco único de mármore.

73. Interior do Palácio da Cidade em Jaipur.

74. Uma das urnas de prata (subsiste outra ao lado) que, segundo o Guiness, são os maiores objectos de prata do mundo. Várias destas transportaram água do Ganges durante a visita de Madho Singh II a Londres, em 1901.

75. Interior do palácio da cidade em Jaipur.

76. Este tipo de turbante envolve um pano com dez metros de comprimento. É obra enrolá-lo à volta da cabeça, mas pode fazer-se várias vezes ao dia se o turista pagar umas quantas rupias.

29.10.04


35. Puxando o riquexó de carga pela rua acima em Jaipur. O homem parou para eu lhe tirar a fotografia. Deve-se a quê, o facto de os indianos se disporem tanto a serem fotografados? (E não falo sequer daqueles que depois pedem uma retribuição pelo facto.)

36. O que resta do Palácio dos Ventos (Jaipur). Isto é: a fachada. Era daqui (lá dentro, escondidas pelos rendilhados das janelas) que as mulheres da Casa Real podiam ter uma visão do movimento da rua.

37. Rua de Jaipur.

38. A cor da rua, ainda em Jaipur.

39. Vendendo milho que comerão as miríades de aves que esvoaçam junto ao Albert Hall. (Não fotografei o Albert Hall, porque ele resultou de uma evidente manobra de bajulação do colonizador britânico por parte de um dignitário local.)

40. Nos jardins do Templo de Lakshmi Narayan. As mulheres não se riem do trabalho, riem-se de nós (da fotografia - ou, indirectamente, para a fotografia).

41. Dois elefantes encabeçam uma manifestação política em Jaipur.

42. Dois camelos mobilizados para uma manifestação política (em Jaipur, mas podia ser em muitos outros sítios, suponho).

43. A alegria dos músicos deve-se à música ou aos objectivos políticos que os reuniram nesta demonstração?

44. Jardim de Vidyadhar.

45. Mulheres da Índia. (Foto de Margarida Marques)

46. Um alfaiate num bazar em Jaipur.

47. Tarde na rua de Jaipur.

48. Comerciante de rua em Jaipur. Nesta primeira oportunidade para ombrearmos com os indianos, apetece observar. Um jovem simpático aborda-me, propõe-se vender-me qualquer coisa (que não me interessa) e depois diz que o que quer é conversar. Trabalha, esclarece-me, o que o impede de frequentar a escola. Mas, continua, estuda inglês por sua própria conta, porque quer poder falar mais com os estrangeiros na rua. Faz como se soubesse que Portugal existe e diz que todos os países, pequenos ou grandes, têm interesse. Se calhar sabe mesmo algo de Portugal... Despede-se com um amistoso cumprimento de mão, sem ter voltado a falar daquela coisa que andava a vender.

49. Recarregar as baterias.

50. Foi o condutor de riquexó que propôs a fotografia, não me impus.

51. Umas simpáticas ocidentais comprando vestidos num bazar de Jaipur.

52. As meninas de uniforme escolar brincam ao jogo de "vamos fazer como na vida a sério, entre pessoas e entre povos". (E assim se passa um aniversário diferente.)

28.10.04


30. Interior do Palácio de Samode, num desvio da estrada de Deli para Jaipur.

31. O Palácio de Samode deixa ver detalhes da arquitectura Rajput. É por os detalhes serem imensos que o conjunto é majestoso. (O rolo de 100 ASA é que é obviamente desastroso neste ambiente. Urge passar para o digital.)

32. Estão convidados para um chá no Palácio de Samode.

33. Esta decoração interior do Palácio de Samode é uma autêntica Banda Desenhada avant la lettre. Vimos outros exemplares no Museu Nacional. Falamos a sério: a estrutura é claramente BD e, em outros exemplares que não este, trata-se de "soluções de página" inovadoras mesmo para a BD do século XX.