15.11.04

Mongóis? Mogóis? Moghuls?

Bem, eles até são (descendentes) de Mongóis. Mas vieram por aí abaixo (até à Índia) e trataram de marcar a sua diferença. Portanto, "mogóis". Ou "moghul". Diremos, aqui, mogóis.

Em 1526, Baber, um príncipe da Ásia Central, descendente de Timur e um brilhante militar de campanha, invade a Índia, derruba os Lodis na histórica batalha de Panipat e assenta as fundações do Império Mogol. Este domínio tem uma breve interrupção quando o filho de Baber, Humayun, é deposto em 1540 por um invasor afegão, o Sher Xá Sur. Mas Humayun recupera o trono em 1555, deixando ao seu filho Akbar a consolidação e expansão do Império Mogol. Os dois imperadores seguintes, Jahangir e o xá Jahan, legaram à Índia um impressionante espólio artístico e arquitectónico. Aurangzeb, o último grão-mogol, expandiu o império conquistando novos territórios no Sul.

Os Mogóis fundaram uma poderosa e influente dinastia. Dominaram a Índia por mais de 300 anos. Grandes patronos da literatura, da arquitectura, das artes e ofícios, que evoluíram muito no seu reinado, os Mogóis promoveram uma cultura pluralista, combinando o melhor das tradições hindu e muçulmana.

A morte de Aurangzeb, o último grão-mogol, em 1707, assinala o declínio do império.

(do guia American Express da Índia)

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bom!

Benoit